Por Edileide de Souza Castro.
A educação do ser integral é vista como um processo a ser construído, não como uma substância pronta. Compreendendo que a educação é um processo construído em parceria, cabe a família e a escola buscarem uma direção única para “olhar”, terem ações e estratégias que visam um fim em comum: o ser integral, como cidadão ético, instrumentalizado para “ser”, autônomo, motivado e amante da vida.
Com esta visão, a educação passa da porta de casa e da escola e chega aos relacionamentos vivenciados entre aprendentes, pais, professores e comunidade em geral.
As nossas ações são movidas por motivações interiores e todo patrimônio interno é resultado da educação. Os valores fundamentais para uma vida equilibrada e feliz que são transmitidos desde o útero materno nunca haverão de se perder. Ao chegar à adolescência, quando precisa definir seu Projeto de Vida e vivenciar sua autonomia, o adolescente recorre ao alicerce dado pela família e reforçado pela vivência escolar.
Neste processo de construção os pais e professores não devem ser vistos pelas crianças como pessoas ansiosas, vítimas das circunstâncias, desamparadas e descontentes, sofredoras e desprovidas de fé. Assim, será construído, na infância, o caminho do exemplo. A família e a escola são parceiras na construção deste caminho. Não se dá felicidade aos filhos ou alunos, mas pode-se ser exemplo de felicidade, de resiliência, de empreendedorismo, de elevada auto-estima, de automotivação e de amor a vida e ao Autor da vida!
O exemplo faz toda a diferença, como diz Albert Schweitzer “Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. – É a única”.
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