Ao discutirmos sobre a questão "aprendizagem" percebemos através da própria experiência, que o ato de aprender acontece, via de regra, em situações onde a afetividade também circula e o torne prazeroso. A necessidade do prazer na educação se torna crucial, na medida em que esta permeia as relações inter-pessoais. Ora, tal relação deve estar desimpedida de nós, para possibilitar a comunicação consciente nos níveis mais profundos da consciência entre professores e alunos, alunos e professores, criando a dialética do dar e receber, que caracteriza toda a troca na experiência humana.
A relação humana que ocorre entre professores e alunos representa a viga-mestra do aprendizado. A socialização, troca de idéias e bagagens se torna oportunidade significativa para os que coordenam e os que participam do processo ensino-aprendizagem.
Se falamos de seres humanos, necessariamente nos reportamos a uma dinamicidade de idéias e conteúdos, que estão em constante movimeneto. Por isso, manter as relações "desimpedidas de nós" demanda basicamente o desejo e a disposição para que estejamos atentos às nuances de comportamento que se traduzem, a partir das necessidades do aluno.
É este desejo, esta predisposição natural para empatia (mesmo que nem sempre bem sucedida ao se transformar em ação)que mais do que gordos currículos caracteriza o bom professor.
Aqui cabe questionar: o que vem a ser um bom professor? Aquele que repassa seus conteúdos eficazmente ou o bonzinho, que faz conluios com a turma? A resposta é simples, mas a "fórmula" é difícil de ser aplicada, justamente por causa do referencial humano que exige. Desejamos encontrar o equilíbrio entre os extremos, o que não é tarefa fácil!
Um grande professor influencia drasticamente o aluno, sendo um ponto de referência importante para ele ao ponto de se fazer sentir na vida adulta. Numa sociedade onde a competição atinge as raias da crueldade, as vicissitudes do sistema capitalista distanciam e enfraquecem continuamente as relações humanas, instalando no homem a solidão e a solidificação de defesas, que o condenam à fome de amar por mais que seja negada e dissimulada. Sua carência acarretará desajustes profundos, que em maior ou menor grau marcarão personalidades em forma de neuroses reativas ou desestruturações mais graves, como as psicoses.
Nesse contexto, nem sempre as famílias são capazes de suprir as necessidades afetivas de seus membros. Pais massificados, massificarão seus filhos e muitos deixarão para a escola a tarefa de educar. Esta é uma discussão tão extensa que merece um outro espaço. Certo é, porém, que o aluno é fruto e receptáculo de todas estas angústias aqui pinceladas, e é importante que nós, enquanto educadores, nos redimensionemos constantemente para fazer frente a este desafio.
A relação humana que ocorre entre professores e alunos representa a viga-mestra do aprendizado. A socialização, troca de idéias e bagagens se torna oportunidade significativa para os que coordenam e os que participam do processo ensino-aprendizagem.
Se falamos de seres humanos, necessariamente nos reportamos a uma dinamicidade de idéias e conteúdos, que estão em constante movimeneto. Por isso, manter as relações "desimpedidas de nós" demanda basicamente o desejo e a disposição para que estejamos atentos às nuances de comportamento que se traduzem, a partir das necessidades do aluno.
É este desejo, esta predisposição natural para empatia (mesmo que nem sempre bem sucedida ao se transformar em ação)que mais do que gordos currículos caracteriza o bom professor.
Aqui cabe questionar: o que vem a ser um bom professor? Aquele que repassa seus conteúdos eficazmente ou o bonzinho, que faz conluios com a turma? A resposta é simples, mas a "fórmula" é difícil de ser aplicada, justamente por causa do referencial humano que exige. Desejamos encontrar o equilíbrio entre os extremos, o que não é tarefa fácil!
Um grande professor influencia drasticamente o aluno, sendo um ponto de referência importante para ele ao ponto de se fazer sentir na vida adulta. Numa sociedade onde a competição atinge as raias da crueldade, as vicissitudes do sistema capitalista distanciam e enfraquecem continuamente as relações humanas, instalando no homem a solidão e a solidificação de defesas, que o condenam à fome de amar por mais que seja negada e dissimulada. Sua carência acarretará desajustes profundos, que em maior ou menor grau marcarão personalidades em forma de neuroses reativas ou desestruturações mais graves, como as psicoses.
Nesse contexto, nem sempre as famílias são capazes de suprir as necessidades afetivas de seus membros. Pais massificados, massificarão seus filhos e muitos deixarão para a escola a tarefa de educar. Esta é uma discussão tão extensa que merece um outro espaço. Certo é, porém, que o aluno é fruto e receptáculo de todas estas angústias aqui pinceladas, e é importante que nós, enquanto educadores, nos redimensionemos constantemente para fazer frente a este desafio.
Suzana Mcauchar
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