Gagueira não tem graça, tem tratamento.
A gagueira ocorre quando a continuidade do fluxo de fala é interrompida
de forma anormal por repetições ou prolongamentos de um som, sílaba ou
postura articulatória, ou por comportamento de evitação e esforço.
Não existe uma causa definida. A gagueira pode ser de etiologia
orgânica, psicológica, comportamento adquirido ou multicausalidade.
Existe uma gagueira considerada “normal” (gagueira do desenvolvimento)
que ocorre durante o desenvolvimento da fala da criança, porem não pode
ultrapassar os cinco anos de idade e não prevalecer por mais de seis
meses consecutivos.
O tratamento fonoaudiológico consiste em técnicas terapêuticas para
estimular a fluência da fala. Quando o paciente é comprometido, os
resultados são efetivos e surpreendentes.
Veja algumas orientações para a família ou amigos de quem convive com alguma pessoa gaga:
-Diante de hesitações da fala da pessoa que gagueja, dê-lhe tempo para falar e mantenha o contato ocular.
-Promova atitudes de aceitação e respeito por parte dos familiares e colegas, evitando gozação e apelidos.
-Estimule a participação em atividades variadas, algumas em que sua fala não seja necessária.
-NÃO corrija a fala de pessoa que gagueja. Não diga “calma”, “respire”, “devagar”, “comece de novo” etc.
-NÃO interrompa a fala.
-NÃO demonstre estar desconfortável, impaciente ou irritado com a forma de falar da outra pessoa.
Para maiores informações, procure um fonoaudiólogo.
Fonte: Veruska Campos Sales, fonoaudióloga, credenciada da FUNDAFFEMG – em entrevista para o Informativo FUNDAFFEMG & Você.
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