Problemática mais que do recorrente dentro da sala de aula, a questão da disciplina - ou em outra análise, a falta dela -, foi mote para a palestra “(In) Disciplina: a questão do interesse da mobilização”, do educador paulista Celso Vasconcelos. Doutor em Educação, ele atribuiu ao desinteresse dos alunos pelas aulas o principal motivo para a adversidade vivida pelo professor. Mas qual seria o melhor antídoto para essa postura leniente do alunado?
Fazendo um levantamento histórico das técnicas adotadas pelos docentes para “controlar” o ímpeto de desordem dos alunos, Celso lembrou das antigas palmatórias, da pressão por meio das temidas provas surpresas, da ameaça da reprovação, e até do apelo químico por meio das drogas como a Ritalina. O paulista fez um alerta contra esses métodos, lembrando que o melhor caminho é estabelecer um diálogo aberto com os alunos. “É preciso ouvir os alunos, dar voz e vez a eles. Dessa forma, muitos problemas podem ser evitados antes mesmo de acontecer”, recomendou.
Celso ainda diferenciou o professor instrucionista do professor mediador. “Muitas vezes, no afã de querer apenas passar o conteúdo, e cumprir uma de suas múltiplas funções, o professor esquece que o importante não é apenas passar conteúdo, mas formar o aluno com a mediação significativa dele. Educação precisa de vínculos”, finalizou.
Celso ainda diferenciou o professor instrucionista do professor mediador. “Muitas vezes, no afã de querer apenas passar o conteúdo, e cumprir uma de suas múltiplas funções, o professor esquece que o importante não é apenas passar conteúdo, mas formar o aluno com a mediação significativa dele. Educação precisa de vínculos”, finalizou.
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