sexta-feira, 15 de julho de 2011

AVALIAR SOBRE UM NOVO PRISMA

Você professor, já se questionou sobre o porque avaliar?

O que você avalia?

Qual o objetivo da sua avaliação?

Avaliar não se constitui em atribuir valores.

A avaliação transcende essa ação praticada pelos professores. Ela faz parte de um conjunto de ações desenvolvidas durante um processo de convivência.

Como diz a Jussara Hoffman “Avaliar é muito mais que conhecer o aluno, é reconhecê-lo como pessoa digna de respeito e de interesse”.

O professor tem que estar preocupado com a aprendizagem do aluno e com a sua aprendizagem, desta forma ele também interage como aprendiz e passa a se alicerçar em torno de um conhecimento maior o qual lhe dará margens para agir com comprometimento.

É a aprendizagem que tem que ser avaliada, pois ela é um conjunto de fazeres e saberes, é um encaixe qualitativo perfeito.

A avaliação tem que ser entendida como um processo que visa promover o desenvolvimento intelectual e moral do educando, ela é um elo de uma grande corrente e não um julgamento sentencial.

Quando se atribui uma nota ao aluno apenas pelo que está registrado numa prova, se assina o atestado de incapacidade profissional, ou seja, o professor deixa transparecer claramente que não conhece este aluno, não se importa com ele e que com certeza não compartilhou de momentos interativos em sala de aula.

Quando nos propomos a avaliar sobre um novo prisma, temos que ter a consciência dos nossos objetivos, da nossa visão de mundo e do limite de conhecimentos que atingimos.

Não é fácil avaliar, pois se sabe que em algumas escolas a prática educativa vigente ainda são camisas-de-força para os professores, ou seja, os conteúdos são impostos sem margem de flexibilidade ou podemos dizer até sem margem de mudanças metodológicas.

Certamente desta forma, a avaliação foge do seu verdadeiro objetivo. Primeiro tem que haver uma mudança nos paradigmas avaliativos e porque não dizer educacionais, para que este processo tenha uma aplicabilidade consciente e eficaz.

As escolas devem se preocupar em capacitarem os seus professores com o objetivo de melhorar a sua qualidade intelectual e aprimorar as competências, em vez de elaborarem sentenças pedagógicas que só dificultam o processo além de incentivar a pressão psicológica nos alunos e desinteresse em aprender.

A avaliação tem que ser como o desenvolvimento de uma criança: Gradativo, porém constante.

Sandra Helena

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