sexta-feira, 1 de julho de 2011

LER É INTERAGIR COM O MUNDO


Todo tipo de leitura leva o ser humano a melhorar suas referências culturais e intelectuais.
O brasileiro não gosta de ler muito comparado a outros povos.
Os recursos tecnológicos vieram facilitar a relação do jovem com o mundo da leitura.
Isso é bom porque é o início de um processo de descoberta com caminhos alternativos.
Creio que o livro-papel sempre vai existir como recurso saudável, inteligente, imaginativo e companheiro.
A leitura nos leva e nos enleva às delícias da imaginação, do sonho, da fantasia.
O real coadjuvado com o irreal. Abre portas, possibilita contatos, rupturas, conhecimento, amizade, conceitos, aprendizagem.
A leitura desenvolve a sensibilidade, aumenta o potencial criativo e cognitivo, ajuda na formação moral do indivíduo, desvela valores e crenças antes desconhecidos, levanta a autoestima, enfim, muitas vezes até cura e regenera estados enfermos da alma e do espírito.
Temos ainda várias segmentações da leitura, que é uma forma de linguagem, e faz parte da comunicação humana.
Como nos comunicamos?
Fazendo a interação com o outro por meio da comunicação, que pode ser manifestada de várias formas: linguagem visual, plástica, oral, escrita, virtual, corporal e outras certamente já atualizadas.
Então somos emissores e receptores da linguagem que expressa o pensamento humano.
Podemos e temos o dom de ler o mundo, ler o outro, interagir e transformar os conteúdos da linguagem e da expressão comunicativa.
Seríamos pessoas melhores se fôssemos apaixonados pela leitura, seja ela qualquer tipo.
Fazemos referência e preferência dos gêneros de conteúdos apresentados nas diversas abordagens da leitura; mas não importa, o que é bom mesmo é caminhar pelos meios virtuais, pelas letras, pelas imagens, cores, pela vida, pelos sabores, pelo encantamento.
Interagir com o mundo implica sermos generosos e nos doarmos para o outro e pela causa, compartilhar, conviver, amar, construir, transformar, ser feliz.
Fazer a ponte, desconstruir espaços e geografias, trazer o tempo, levar a esperança, rir, chorar, acreditar e torna-se melhor, irradiando palavras e ações possíveis de um mundo melhor e de pessoas mais humanizadas.
Ler então passa a ser uma atitude visceral para construção e desenvolvimento pleno do homem em sua busca por necessidades e qualidade de vida.



Júlia Aparecida Séccolo é pedagoga com Pós-Graduação Lato Senso – Gestão Educacional, formada em Programação Neurolinguistica e é formada internacionalmente em Coaching, atuando em Treinamentos, Palestras e Workshops.

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